Parabéns Forum V-Strom!

Foi no passado dia 30 de Novembro apagámos quatro velas pelo 4º aniversário do Forum V-strom.

Um grupo, ao qual pertenço, que está de parabéns por muito e bons motivos.

Coletes

Sou motociclista há cerca de 27 anos e até hoje ainda não consegui perceber a utilidade dos chamados "coletes motard". Bem sei que sou motociclista e não "motard", talvez seja por isso que a minha cultura motociclistica não me permita compreender tal utilidade.

Um capacete serve para proteger a cabeça, as luvas protegem as mãos, um blusão protege o tronco, etc etc.

E o colete?

Há uns tempos, num conhecido moto clube, designei este acessório como um "colete patético" como era de esperar ganhei logo ali uma série de amigos e muito mais inimigos. Mas é assim, nesta vida é dificil agradar a todos. Pela minha parte sou teimoso e marreta q.b. para manter as minhas ideias e não me deixar levar em carneiradas.

E já agora, porquê o preto? Existe alguma obrigatoriedade de trajar maioritáriamente equipamentos pretos? Fica a questão.........

Ganda Pinta!

Com mais extras?.......não deve haver!

Tem tudo e mais qualquer coisa, uma iluminação digna de qualquer carro da rally, telefonia, antenas, protecções em aço, autocolantes de todo o tipo, alcatifa, encosto de passageiro......

O que poderá aqui faltar? Hummm, será que o motor aguenta com tudo? Fica a dúvida.

O capacete só poderia ser daqueles com a bandeira "amaricana" apesar do artista ser português.

Ex-Indústria Nacional.....

Alguns produtos da já extinta indústria nacional de veiculos de duas rodas eram particularmente engraçados.

Quando já meio mundo anunciava produtos modernos e tecnológicamente avançados, nós por cá, aliás, os nossos empresários, sem nunca teram feito esforços no sentido de evoluir, insistiam em vender os seus produtos. Era fácil prever o futuro......... RIP!

Já agora, este desenho foi feito por mim há talvez uns 15 anos durante uma daquelas aulas bastante chatas......

PELO PRAZER DE FAZER

A sociedade actual está virada e convertida ao consumismo desenfreado. Pode-se comprar tudo aquilo que se precisa e mesmo quando não se tenha dinheiro há sempre um financiamento ou um cartão de crédito a espreitar na carteira. Não me parece mal que assim seja, claro está que cada um deve saber gerir o seu orçamento, mas adiante....

O que me parece negativo neste consumismo e nesta ampla oferta e acessibilidade aos bens é o facto das pessoas estarem a perder a criatividade e a imaginação para criarem as suas próprias soluções.

Sinto uma enorme satisfação de pertencer a uma geração e ter um grupo de amigos que ainda não perdeu o hábito de idealizar, estudar, construir e modificar soluções para aquilo que tanto se gosta.......

Estão para aí a nascer umas máquinas interessantes, esperamos para ver!

HONDA #3 - DOMINATOR!

Estava satisfeito com a marca Honda.

A XL 125 foi a entrada e a sensação de se ter uma moto a sério, depois veio a XL 350 com aqueles cavalos que faltavam na 125.

A 350 era uma excelente moto mas faltava um pouco mais de velocidade.......pensei numa 600.

Ainda andei por aí perdido de volta de Xt's 600, de Dr's mas eis que aparece no meu caminho uma fabulosa e quase nova NX650 Dominator. Fiz negócio!

20 anos depois....

Eu, o tal que está no post anterior em cima da Honda..................em Marrocos este ano

O APELO MARROQUINO

Há 20 anos, ir a Marrocos era um sonho.

Como não podiamos lá ir, vieram os marroquinos até nós!


Brincadeiras parvas de jovens bem dispostos. Mas o pessoal divertia-se à brava.

A propósito, imaginem só quem é o condutor da XL ? Pois bem, depois das indicações dadas pelos marroquinos o tipo desde essa altura só pensa em voltar para Marrocos.....

ROLAR A 4 TEMPOS

Estávamos em 1985 e a Honda tinha nascido , ou renascido, em Portugal pela mão da Santomar.
Com uma estrutura bem montada na comercialização de veículos de duas rodas lançou inicialmente no nosso mercado "meia-dúzia" de modelos entre os quais uma moto que me interessou bastante: uma XL 125 Paris-Dakar com um motor a 4 tempos!

Já existiam no mercado umas tantas 125 a dois tempos com especial destaque para as Yamahas que dominavam o mercado. Apesar de serem motos de grande qualidade e excelentes performances nunca me conquistaram a atenção.

O motor a 4 tempos era algo que me fascinava e mesmo ficando a perder em termos de potência foi a XL a moto que decidi comprar.

Foi a a minha primeira moto a 4 tempos e também a minha primeira moto japonesa.

Dois anos depois a Honda lança a XL 350 e desse momento até ter a minha foi coisa de uns dias.

Fica aqui a foto de duas motos que recordo com muitas saudades.

UMA FOTO PARA QUEM NÃO GOSTA DE MOTOS SUPER-DESPORTIVAS

Sem comentários....

Para arejar um pouco do cheiro a naftalina das fotos e recordações.

A minha primeira mota.

Tive a minha primeira moto há um bom par de anos, foi mesmo há tanto tempo que ainda não tinham inventado a máquina fotográfica! Foi mesmo há muito tempo, imaginem, ainda a Amália Rodrigues cantava!

Mas puxei pela memória e fiz aqui um desenho da máquina.

Em bom rigor, aquilo não era bem uma mota, era um conjunto de ferro velho aparafusado num velho quadro de Saxonete.

O motor, já velho e cansado de tanto arrastar caixas de sardinhas, tinha sido adquirido a um peixeiro que o tinha usado num triciclo de venda ambulante. Tudo o resto foi encontrado nas melhores sucatas da zona! Após um árduo trabalho durante as férias de verão resultou este veiculo que de imediato recebeu o nome : "Canga"

Nunca percebi muito bem porquê ou será que terá sido uma forma simpática de chamar "cangalho"?! Mas o nome ficou.

A máquina era francamente má, andava pouco, tinha pouca força, as mudanças saltavam constantemente, os travões eram deficientes, as suspensões funcionavam mal, resumindo, era mesmo um grande cangalho.

Era o que se podia ter e não era nada mau, era mais que suficiente para fazer de mim o tipo mais feliz da minha rua!

Toca a andar......

Estamos fartos de placas tipo: reduza a velocidade, circule devagar, blá blá blá.....

Andar devagar é socialmente aceite mesmo que quem o faça vá a empatar o trânsito.

Nisto os madeirenses são práticos e objetivos como ilustram estas placas colocadas em tantos lugares daquela ilha

Cada um que faça a sua leitura, para mim a mensagem é óbvia.

As antigas também podem ocupar a Pole Position

Uma experiência diferente: pilotar uma Vespa 125 cc de 1953 no Autodromo do Estoril!

Estamos a falar de velocidades estonteantes de cerca de 70-80 km/h na reta da meta num dia de vento forte pelas costas.

Há realmente prazeres difíceis de explicar........

A verdadeira e inesquecível MOTO do Paris-Dakar

Já foi há muito anos, já se construíram muitas e melhores moto para o deserto mas esta ficou no meu imaginário, esta foi e será para mim a verdadeira Moto do Dakar.

Isto é, ou pode ser uma idiotice mas as nossas cabeças registam imagens que nunca se esqueçem....... É para mim um prazer olhar para esta máquina:

Relembrar outros tempos

Em conversa com um amigo, manifestando o interesse em adquirir uma mota de 50 cc com mudanças com o propósito de ensinar o meu filho a conduzir, vem uma resposta e pergunta que não esperava:

-Queres uma Boss?

Claro que aceitei ainda mais que a coisa foi oferecida. Apesar de estar completa era uma versão adaptada para fazer entregas de pizzas. Depois de alguns anos no activo, a moto estava bem rodada e usada.

Resolvi por mãos à obra e fazer uma recuperação mais ou menos cuidada. Foi este o resultado: