Acesso restrito / Permitido acesso a quem gosta verdadeiramente destas coisas com duas rodas e um motor, os outros podem ir ler jornais de futebol........
sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
MOTO-QUATRO (CONT.)
Por diversos motivos e também porque considero o Terrano I um dos "jipes" mais bem conseguidos de sempre, esta foi a minha escolha! Após uma procura atenta (atenta a um baratuxo.....) encontrei este:
Quando o fui buscar estava num estado pouco cuidado e sem grande gosto tudo isto aliado a quase 20 anos de carro. Apesar de tudo estava uma boa base de trabalho.
Este Nissan trazia alguns extras e modificações que não lembravam ao diabo: o suporte de roda suplente exterior, um engate de reboque para puxar atrelados com elefantes (adultos) e um par de retrovisores de fazer inveja a qualquer camionista americano!
Tudo para o lixo!
Foi reposta a originalidade, gosto mais assim.
Resolvi apenas trocar as jantes originais, algo estreitas e que pouco ou nada favoreciam a estética do Terrano, por uma jantes do seu irmão mais novo, o Terrano II.
Com pouco dinheiro, muito trabalho e paciência consegui este jipe que está agora muito mais ao meu gosto.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
Salamanca
terça-feira, 24 de março de 2009
Mota Infernal – A história de um mito que incendiou as ruas de Rana!
Tomei a liberdade de transcrever esta crónica super interessante escrita pelo meu primo Paulo Simões.
Até aí o meu contacto com motas tinha sido apenas com os meus primos Paulo e Júlio. O meu paizinho nem queria ouvir falar nestes veículos quanto mais ver-me montado num. Mas eis que surge o dia mais esperado. Um tio meu, que tinha uma ‘espécie de mota’ (que tinha sido do meu primo João) na garagem, diz-me para um dia, se eu quiser, ir lá buscá-la, que me a oferecia.
Ora eu, nos meus 14-15 anos de idade vi logo ali a oportunidade de ter uma MOTA. Pois não perdi tempo, e no dia seguinte lá estava eu para a ir buscar. O meu tio ficou um pouco surpreendido com a rapidez da decisão mas claro, passou-me a mota para as mãos e lá fui eu, com um amigo, levando-a à mão desde Matarraque até à minha casa, em Rana.
Esta mota tinha sido montada pelo meu primo Paulo Gomes, o qual poderá explicar melhor todo o desenvolvimento de engenharia do projecto e construção deste veículo. O motor era Sachs.
Bom, os primeiros dias foram de descoberta. Limitávamo-nos a descer a rua, como se fosse uma bicicleta e a ouvir o escape da compressão a sair pelo buraco da vela! Que pinta heim?
Numa segunda fase decidimos que aquilo tinha que trabalhar. Lá comprámos uma vela. Enchemos o depósito de gasolina. Um ficou de extintor na mão, e lá a pusemos a trabalhar. Ficámos maravilhados com o som que era cuspido pelo escape!
Então era assim: Enchíamos o copo do carburador até transbordar e era o suficiente para ir até ao fim da rua e voltar ao ponto de partida, que era numa pequena descida.
Certo dia fiz uma descoberta fantástica num livro de bicicletas e motas do Circulo dos Leitores: -Havia uma bóia para controlar a entrada de gasolina no copo do carburador! Fantástico. Foi só ir à oficina da Rebelva e lá se comprou a milagrosa peça.
Notas soltas e alarvidades de jovens:
-Todos os dias tinha que se colar uma pastilha mastigada na parte inferior do depósito, que era no interior do quadro, para estancar uma fuga de gasolina que tinha.
-Quando nos aventurámos no todo-o-terreno tivemos alguns problemas técnicos. O banco tinha o mau hábito de saltar fora do sítio. A chapa da matrícula (das amarelas) um dia sumiu-se de vez! Havia cronometragem com tabela de tempos e tudo!
-Esta mota tinha uma coisa boa. Tinha um farol que parecia um projector de anti-aéria da 2ª grande guerra! Principalmente em alta rotação, claro.
-As mudanças (duas) eram no volante, tipo vespa.
-A corrente por vezes partia. Seguia-se um pico de rotação e olhando para trás lá estava ela caída na estrada. Parecia uma cobra…
-Então e esta: E que tal encher o motor de óleo até transbordar e arrancar assim? O motor até parecia que alargou, pois era só óleo a sair pelas juntas! (total ignorância mecânica…)
-Para a pôr a trabalhar era preciso ‘pedalar’ 90º para a frente, pois este motor tinha encaixes para pedais em ambos os lados.
-Por vezes o acelerador prendia e antes que o motor estoirasse tinha que se improvisar um corta corrente. Cheguei a puxar à pressa o fio da vela. Resultado: com uma rotação do diabo o fio tocou-me nos dedos!... Esticão violento, mas rápido!
-Travões não era o ponto forte desta mota. Ainda assim o traseiro travava qualquer coisa!
Certa vez, com um amigo a pendura (não havia peseiras traseiras), num carreiro passámos por cima dumas pedras. Ao mesmo tempo travei. Fez uma travagem como nunca tinha feito. Explicação: o meu amigo tinha ( com a trepidação) enfiado a bota (com o pé) nos raios da roda traseira!...
-Subidas: Não subia. O pinhão de ataque estava gasto (parecia um asterisco com gel…). Quando começava a patinar era altura de virar para baixo. Depois lá se comprou um pinhão novo, mas força para as vencer, nada.
-Esta maravilha da técnica que originalmente era amarela foi um dia pintada com tinta de água branca (ver foto). O aspecto de gesso nem era problema. Chatice era a chuva…
-O local mais afastado de casa que fomos, foi até ao quase onde hoje é o Oeiras Parque. Entretanto vimos uma camioneta da PSP, assustámo-nos e voltámos logo para trás.
- Cheguei ao ponto de mudar os segmentos do piston. (à primeira tentativa, parti-os, claro!)
-A mota andava uma temporada e passava outra parada, com o motor desmontado em cima de uma mesa na minha arrecadação, até ao dia que voltava a vontade de voltar a andar na bicha e então toca a montá-la.
- O fim deste monstro de duas rodas aconteceu no dia que recebi uma Casal Boss novinha em folha. A pobre mota infernal foi lançada para um barranco à beira da estrada da Rebelva para S. D. de Rana e nunca mais soubemos nada dela. Só fiquei com o pinhão de ataque e o cachimbo da vela…
Com a Boss foi a chegada da liberdade. Podia então ir onde quisesse sem problemas de leis ou de fiabilidade da máquina.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Naftalina 2
Curiosidade: Andávamos todos de Honda, XL350, MTX125, CB450, VF400 e VFR 750.
Destes modelos pouco resta, apenas a VFR750 mantém alguns exemplares a circular. Onde estão as outras?
Naftalina 1
terça-feira, 10 de março de 2009
Será que há moto mais feia?
Até hoje fiquei convencido que tinha conseguido uma proeza, pensei mesmo que tinha conseguido chegar ao topo das coisas mais feias.
Hoje, passeando pela net, encontrei uma moto muito mais feia que a anterior, vejam:
O para-lamas da frente é simplesmente de..... vómitos.
A designação "Trophy" acenta que nem uma luva...
Desta vez acredito ter conseguido encontrar a moto mais feia do mundo!
Esta foi há 25 anos !!!!!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Balentaines Dei
Mais um ano, e não tarda nada mais um dia dos namorados!
Fica aqui o meu postal para homenagear os mais apaixonados.....
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Há motas feias, mas há sempre outras ainda piores...
E isto ?...........
Para não avacalhar o meu humilde blog, se calhar é melhor nem comentarem.......... ou se quiserem façam favor.